segunda-feira, 18 de maio de 2015

Retirada do 3T e implante do G6

Voltei logo, rs!

Bem, hoje (18/05) é meu quarto dia de implante. Na quinta-feira (14/05) fiz o procedimento de retirada da testoterona (3T) e implante da gestrinona (G6) no CEPARH (Salvador/BA). Foi dada anestesia local (no meu caso, no lado direito/superior das nádegas) e retirados os três tubinhos da testosterona (implantados em julho do ano passado). Em seguida, foram colocados os seis tubinhos de gestrinona. 

A Sra Rita (muito simpática, mãos de fada!), enfermeira responsável pelo procedimento, optou por aproveitar a pequena incisão que já havia sido feita, por isso, permaneci com os implantes do lado direito do corpo. Esta incisão é um buraquinho muito pequeno (tipo do tamanho da cabeça de um prego) e não deixa cicatriz. 

Após o implante dos tubinhos, é feito o curativo. A orientação é que se coloque uma bolsa de gelo durante 20 min no local e que se permaneça com o curativo, pelo menos, por 24 horas (no papelzinho que a gente recebe junto com um cartão de implantes - tipo de vacina - diz 24, mas eu deixei 48h, pois essa foi a informação verbal que recebi). Passado esse prazo, em casa mesmo substituímos o curativo (pode colocar um do tipo band-aid), sempre limpando a área com álcool iodado ou congêneres. (siga a orientação constante no papel anexo ao cartão ou a dada pela enfermeira).

No meu caso, como retirei 3 tubinhos e coloquei mais 6, um hematoma se formou e estou usando Hirudoid Gel no local. Não senti dor alguma durante o procedimento, só um pouquinho no primeiro dia, após passar o efeito da anestesia.

Faço atividades físicas diariamente, mas resolvi (por opção) descansar de quinta até sábado, mas não há contra-indicação.

Por enquanto, está tudo indo muito bem. Em breve volto com novidades.

Forte abraço a tod@s!

sábado, 16 de maio de 2015

Apresentação

Olá, pessoal, tudo bem?! 

Tenho 31 anos e, após mais de 1 ano de pesquisa, resolvi implantar o G6 (gestrinona) como método contraceptivo, mas, principalmente para tratar minha TPM, uma suposta endometriose e um desequilíbrio hormonal. 

Criei esse blog com intuito de contar minha experiência, tendo em vista que há muita controvérsia, mitos e curiosidades em relação à gestrinona. É importante destacar que eu NÃO tenho a menor intenção de incentivar ou desestimular ninguém e que o conteúdo deste blog não tem finalidade médica/cientifica. O que buscarei aqui será apenas relatar como está sendo a MINHA "história" com o G6, pois é bom lembrar que cada mulher/organismo pode responder de formas diferentes, seja para "melhor" ou para "pior".

Meu breve histórico
Fui indicada ao G6, pelo meu ginecologista, depois de ter experimentando diversos métodos (várias pílulas, anel, adesivo, etc.) e nada ter me ajudado com a TPM, cólicas, o caos que é minha menstruação... A minha TPM é tão intensa que nos dias de crise, a minha vontade é de ficar isolada (no quarto debaixo do lençol, de preferência) e minha irritabilidade é insuportável até para mim. Tenho problemas hormonais também e, para isso, coloquei em julho do ano passado o 3T (testosterona), pois estava quase sem produzir t. Os implantes das testosterona equilibrou (clinicamente) o índice do hormônio no meu organismo e não sofri nenhum efeito colateral. Também estou com suspeita de endometriose e a gestrinona é uma boa opção de tratamento. Como dito, refleti e pesquisei muito e decidi, finalmente, realizar o implante do G6. É claro que todos pensam nos benefícios, assim como tememos os efeitos colaterais negativos, mas creio que não exista uma regra geral... 

O que é a gestrinona?
A gestrinona é um 19-nor esteróide, anti-estrogênico e anti-progesterona. O composto tem efeito anabolizante e hemostático, sendo por isso usado no tratamento de anemia. Patologias estrogênio-dependentes respondem bem a gestrinona e podem ser utilizadas em tratamentos de endometriose, miomas e mastopatias. É indicada também para TPM, baixa de libido, adenomiose, hipertrofia uterina, perda de massa muscular e da massa óssea, revertendo, quando associada ao estrogênio a osteopenia.

Sob a forma de implantes, a gestrinona oferece a vantagem de não passar pelo fígado na primeira passagem e ser liberada lentamente ao longo de um ano, inibindo a ovulação e a menstruação por um ano, portanto, funciona como anticoncepcional. 

A gestrinona é aplicado no bumbum. Dois meses depois, a maioria para de menstruar. Vantagens: corta a TPM, combate a celulite, eleva um pouco a libido e contribui para o ganho de massa muscular nas mulheres que praticam esporte. Desvantagens: aumenta a acne e pode estimular o apetite nos primeiros dois meses. (Fontes: http://dramilcarbettini.com.br/implantes-hormonais e http://www.drmm.com.br/implantes/quais-os-tipos-de-implantes-anticoncepcionais-e-reposicao-hormonal-no-brasil.html)

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No próximo post contarei sobre a retirada do 3T e o implante do G6. Até lá! =D